segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Se forem fazer um filme dos Muppets...

...chamem a Mariah Carey para fazer a PIG.

Adorei essa montagem. Está a cara!!!

Saúde e Poder

Ontem (domingo, dia 22) saiu mais uma reflexão brilhante do jornalista Elio Gaspari na Folha de São Paulo. Tomei a liberdade de copiar e colar. Deleitem-se.

Dilma Rousseff enganou-se ao considerar "um pouco deselegante" a pergunta que lhe foi feita sobre sua saúde, particularmente sobre o câncer linfático que tratou no ano passado.

Tanto a pergunta é cabível que ela mesma esteve no hospital Sírio-Libanês para se submeter a exames e monitorar o resultado do tratamento.

Seria deselegante perguntar em 1966 ao general Costa e Silva como estavam suas coronárias? Estavam entupidas e ele saiu do ar em 1969, no meio do mandato, atirando o Brasil num período de anarquia militar.

Seria deselegante perguntar em 1978 ao general Figueiredo se era cardiopata? Era. Tivera um infarto que passara despercebido, e teve outro em 1981. Seu governo, que já tinha pouco rumo, perdeu-o de vez.

Seria deselegante perguntar em 1984 a Tancredo Neves porque vivia apalpando a virilha? Um tumor (cuja existência temia, mas não conhecia) incomodava-o havia meses.

Acaba de chegar às livrarias "O Paciente - O Caso Tancredo Neves", do jornalista Luís Mir. É uma história de horror, mentiras e mesquinharias. Metade do volume é de cópias de documentos hospitalares. Os médicos mentiram do início ao fim. Mentindo e brigando, agravaram o estado de Tancredo. Ele não precisava ser operado daquele jeito, naquele hospital, naquela madrugada do dia de sua posse na Presidência.

A pergunta feita a Dilma não foi deselegante, foi prática, em seu benefício. Permitiu-lhe explicar que se sente muito bem: "Ninguém com alguma doença segura uma campanha eleitoral como eu seguro. É do Oiapoque ao Chuí".

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Perguntas sem resposta

Sobre o lamentável erro cometido pelo soldado do Ronda do Quarteirão dia 25/07, algumas perguntas ainda estão sem resposta:
  • Se ao invés de um inocente tivesse sido baleado um bandido? Será que o soldado e o Ronda sofreriam todo esse linchamento moral? Acho que muito pelo contrário...
  • Por que o pai do menor não parou a moto? Estava sem documentos? A documentação da moto estava com problemas (ou simplesmente não tinha documento da moto)?
Andam questionando a duração do curso de Formação. É um questionamento válido, mas parando pra pensar, se o policial é um cara do mal, ele pode passar um ano inteiro estudando ou mais, e com certeza irá aprontar...

Isso sem levar em conta aqueles que foram reprovados em testes psicológicos ou que tem folha corrida e entraram com liminar na justiça para participar do processo seletivo. Aí não tem treinamento nem pedagogia que resolva...