quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O que você faz quando ninguém está vendo?


Semana passada (eu acho) a atriz Scarlett Johanson virou notícia. A deusa andou se achando gostosa e tirou fotos íntimas no banheiro de casa. O problema é que as fotos do celular da moça foram parar na internet. Como? Ela acionou o FBI pra descobrir. As más línguas dizem que foi de propósito, para aparecer (ela precisa?).

Se descobriram ou não, ninguém sabe ainda, mas as fotos correram o mundo. Eu vi, todo mundo viu e rapidamente surgiram as paródias...






 

  

E que ninguém venha jogar pedras nela. Acho que muitos não chegaram ao cúmulo de bater fotos assim (ou coisa pior) mas todo mundo um dia já chegou na frente do espelho e já se sentiu a criatura mais gostosa do mundo e se bobeasse, era capaz de comer a si próprio (ou dar, sei lá).

Todo mundo já teve um momento "Nazaré Tedesco", não teve?


Fico imaginando a situação do povo, anos atrás, quando não haviam câmeras digitais e as criaturas iam pessoalmente revelar os rolos de filme contendo seu baratismo. Haja coragem (ou cara de pau?)! Acho que os atendentes costumavam colocar os pacotes pecaminosos em local separado pra saber quem eram as figuras que tinham coragem de ir buscar as marmotas...

Mas se você não deseja ver seu momento de baratismo na Internet ou pior, na rua de sua casa, simplesmente NÃO fotografe nem filme essas coisas.

Esse tipo de coisa é excitante? É. Se for inevitável, que seja numa câmera digital. NUNCA nesses celulares modernos e conectados à internet em tempo integral. Faça o favor, inclusive, de mover as fotos para outro local seguro(?), se ficarem no celular é meio caminho andado para a desgraça...

E se tiver de ser em um celular, que seja no SEU aparelho, NUNCA do aparelho de outra pessoa. Putarias no celular ou câmera de alguém costumam virar munição em final de relacionamentos...


Mas francamente, o que pensar do caráter de um(a) FILHO(A) DA PUTA que vaza essas coisas?

Além disso, a mulher flagrada nesses momentos é sempre a piranha, a vadia, a galinha... a puta. O cara é sempre o comedor, a não ser que a chave de fenda dele seja de tamanho pequeno ou ele se comporte na cama feito um babuíno asmático drogado...

domingo, 25 de setembro de 2011

Quando boas ações viram demagogia...

Praticar boas ações sempre foi e sempre será algo louvável. O detalhe (e onde mora o inferno) é quando não passa de demagogia, quando se torna um factóide para fazer média para estar na mídia.

Ou pior, meu Deus, muito pior. Quando é a hipocrisia travestida pelas boas ações. Isso é imperdoável. Posso citar um monte de exemplos, mas esta semana o escolhido foi a efeméride, o factóide do "dia mundial sem carro".

Uma invenção dos países desenvolvidos. Lá é algo elogioso e necessário, além de factível: existem ciclovias e o transporte público funciona. O clima ajuda, também, é possível pedalar ao meio dia sem chegar ensopado ou enfadado ao destino.

Então trouxeram a ideia ao terceiro mundo, ops, aos países em desenvolvimento. Quiseram fazer um dia mundial sem carro sem oferecer alternativas.

O carro é sempre o culpado de todos os males. Será? Lembrei de um desenho animado do Pateta, feito em 1950, portanto há SESSENTA E UM ANOS que continua superatual. Duvida? Assista!


A culpa é do carro ou de quem o guia? Atire a primeira pedra quem NUNCA fez uma só dessas presepadas aí. Eu, por exemplo, graças à maturidade, procuro me policiar, mas já me estressei muito...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A-HA Forever! Parte 1

Em minha cruzada mesopotâmica (royalties para José Simão) para que as novas gerações saibam o que é música de verdade (é muita pretensão, mas nada melhor que um dia de cada vez) pensei que demoraria muito para chegar no A-HA, mas os planos foram mudados.

Vocês acreditam que muitos escutam (e adoram) músicas do A-HA pensando que é U2?

Além disso, percebi que muitos jovens não sabem que essa banda existiu. Eles eram os mega-ultra-hiper rivais do U2 nos anos 80, eu inclusive sempre preferi o A-HA ao U2, mas as coisas são assim, a vida é assim, Bono Vox ainda é celebridade enquanto o A-HA voltou a ser apenas uma interjeição, caindo no esquecimento...

A-HA embalou o final da minha infância. É a cara do nascimento do meu irmão caçula (e da separação dos meus pais, mas esse é um detalhe menor, rsrsrss)

Dividi as músicas do A-HA em dois posts. Neste, vão aquelas mais agitadas e talvez mais conhecidas. Anos 80 puro e sem gelo na veia. Espero que meu incrível colega da faculdade, Samuel (fanático pelo A-HA, mais especificamente por "Take On Me") goste.

Take On Me


You Are The One


Touchy


Cry Wolf


Semana que vem, colocarei as baladas românticas. Aguardem. E não, Backstreet Boys e N'Sync NUNCA serão clássicos!

Link para a parte 2.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Review Cloth Myth: Shiryu de Dragão

 Imagem by www.saintseiyagallery.com

Agosto de 2006.

Ao começar a coleção de Cloth Myth, fiz uma promessa a mim mesmo: o foco estava nos doze cavaleiros dourados. E fim de papo. O resto não ia rolar. Já faziam quase dois meses que os cinco primeiros haviam sido comprados e estava na espera de um novo lote chegar com Touro, Gêmeos e Peixes.

Então, resolvi visitar meu vizinho, que segundo meu irmão, tinha todos os que haviam sido lançados, inclusive os quatro já esgotados no Brasil: Leão, Virgem, Libra e Aquário. O objetivo da visita era conhecer esses rapazes difíceis. Só que ao chegar lá...

Dei de cara com Radamanthys, um dos espectros. O queixo caiu, é claro. Em seguida vi Pégasus e Dragão com a terceira armadura e os feiosos cavaleiros de bronze com a armadura v2. Saí de lá com a missão cumprida (vi como eram os "raros") e o capeta atiçando o juízo: o Dragão é LINDO e está ao seu alcance, nas Lojas Americanas...

 

Foi uma semana pensando no belo cavaleiro de armadura verde (as fotos mudam a tonalidade para algo mais azulado, mas acredite, é verde!). Então, apareceu um trabalho extra e o crime estava premeditado. O trabalho se deu em um domingo e ao sair de lá, fui comprar o Cavaleiro do Dragão e pensando em como explicar a novidade ao povo. Não seriam mais doze, agora seriam dezessete (os cavaleiros de bronze com terceira armadura seriam cinco peças a mais na coleção).


Ao chegar no apê da cara-metade, fiquei bem meia-hora apreciando a embalagem com as peças desmontadas. O verde escuro era muito, muito bonito. Montei sem a menor pressa. Embora tivesse menos peças que um cavaleiro dourado, era complicadinho de montar por conta do elmo metido no meio de uma mecha de cabelos e por conta das ombreiras que teimavam em não casar com as costas nem com as garras do dragão que ficam presas lá.


O saldo? Lindo. Que se destaque o verde entre os dourados. Putaqueparivelmente bem feito, com cabelos longos e rosto fidelíssimo ao anime (veio com uma cabeça extra com olhos fechados, pois o personagem de vez em quando fica cego, mania chata dele). Possuía a mão direita em riste, simulando o ataque "excalibur", herdado do cavaleiro de Capricórnio.

Este primeiro cavaleiro de bronze foi a exceção que abriu a porta para que a coleção começasse a se diversificar e, principalmente, a aumentar. Além dos cavaleiros de bronze, chegariam espectros, guerreiros deuses, generais do mar e os especiais de roupinha...

Pontos Positivos
  • O maior de todos, indiscutivelmente, é a cor. Um verde-escuro muito belo. Nas fotos a tonalidade puxa para o azul, mas é verde mesmo;
  • A cor faz com que o boneco se destaque na coleção perante os demais;
  • O requinte de detalhes era fascinante naqueles dias. O cabelo grande, a tiara que ficava por baixo da mecha de cabelos, as garras do dragão por cima das ombreiras e por aí vai;
  • A fidelidade ao personagem do anime. A expressão austera de Shiryu está lá. Uma cabeça extra com olhos fechados acompanha a caixa (afinal, o personagem de vez em quando costuma ficar cego, rsrsrsrs)

Pontos Negativos
  • Seu requinte de detalhes faz com que sua montagem seja trabalhosa e não muito intuitiva;
  • A bela cor verde de sua armadura descasca com muita facilidade. Cuidado!

O Cavaleiro de Dragão e seus rivais na batalha das doze casas: Capricórnio e Câncer

Imagens a seguir by www.saintseiyagallery.com



quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Chevrolet Cruze chegou. Quem tem coragem?

Finalmente a Chevrolet lançou o Cruze.


Quando um carro é lançado, normalmente há três tipos de consumidores interessados.

O primeiro é formado por deslumbrados que rasgam dinheiro que adoram desfilar em novidades para serem vistos pelos outros.

O segundo é formado por fãs da marca, que vão comprar independente de que preço seja cobrado.

E o terceiro é formado pelos que sabem que a novidade vai chegar e vão conhecer o produto. Se o custo x benefício for bom, as vendas do carro explodem.

A Chevrolet está fazendo uma aposta arriscada. O Cruze está custando a partir de 67 mil (o mesmo que o Corolla) e mais que a concorrência inteira (inclusive os caríssimos - pelo que oferecem - Honda Civic e VW Jetta). A versão Top do novo carro custa  mais de 85 mil.


Apostando no fator novidade e nos eternos viúvos de Opala, Monza e Vectra dos anos 90, a Chevrolet tem certeza que o carro vai vender feito pão quente, ainda mais porque o carro é o mais vendido nos EUA. Só que lá o carro é mais barato que a concorrência.

Detalhe: o fator novidade significa que os primeiros compradores serão cobaias da marca. O motor Ecotec com seis marchas é moderno, mas estará livre de defeitos típicos de inadequação à realidade brasileira? Volkswagen (você conhece, você confia?) sofreu com o novo Gol, lembram?


O Corolla é caro, mas não quebra. Quem compra o japonês sabe que além de um carro seguro, o valor de revenda é lá em cima. Renault, Peugeot e outros não tem a mesma fama e por isso apostam em carros ultra equipados com preços mais baixos.

Enfim, o bom senso mandaria os americanos apostarem em preços mais baixos (inicialmente) para surrupiar os consumidores dos japoneses, mas eles tem certeza de que o carro "se garante". Já vi este filme antes, lembram do Fiat Linea, que chegou custando o mesmo que o Corolla e virou mico?


O Jetta chegou custando caro e nos primeiros meses vendeu bem. Mas hoje suas vendas caíram. Depois que todos os viúvos do Santana compraram a novidade, pra quem vai vender?

Sei não, Chevrolet. Espero que sua turma de Marketing seja formada por gênios (conseguiram transformar o Agile em best seller, então conseguem qualquer coisa? O raio vai cair duas vezes no mesmo lugar?)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Vem aí o novo i30

Mas já?

A Hyundai cresceu, apareceu e agora quer ditar o ritmo do mercado lançando um novíssimo i30. Nós brasileiros passamos a conhecer o carro há apenas dois anos, mas o hatch já existe na Coreia desde 2007.


Imagino o tamanho do estrago que esse carro vai fazer aqui no Brasil. Logicamente, se a Hyundai mantiver os mesmos preços praticados no atual. 

Eu não duvidaria nada que ela continuasse importando o antigo (pelo mesmo preço de hoje) e lançasse o novo modelo como "New i30", essa marmota que a Honda inventou com o Civic de trocar o "novo" por "new" e mandasse o preço lá para as alturas (os deslumbrados que cagam dinheiro e os que se endividam em 80 prestações já estão se coçando pelo novo carro, né?).


O atual i30 já é líder no Brasil e com esse novo design tem tudo para aumentar ainda mais a distância (eu mesmo acho o atual muito sem graça, mas esse aí...) Esse azul está maravilhoso, mas vá logo sabendo que o grupo que distribui os Hyundai brasileiros só traz cores preta e prata.


Mas a concorrência não vai ficar sentada vendo a banda passar. Na Europa já rodam os novos Ford Focus e Citroen C4. O Chevrolet Cruze Hatch está quase pronto e a novíssima sétima geração do Golf está sendo desenvolvida tendo o i30 na mira. O bicho vai pegar!