A cada lançamento, a Peugeot aumenta em uma unidade o "número" que batiza seus carros. Quando chegou a vez de mexer em seu compacto, o número subiu para 208.
Ao contrário do estilo ultra-mega-hiper agressivo inaugurado com o já antigo e distante 206, a Peugeot optou por algo mais clássico - embora arrojado. Ainda temos o "bocão" e os faróis compridos, mas a fúria felina já pertence a outros tempos.
Lá na Europa nada foi divulgado sobre novas dimensões, mas imaginamos que não deverá ser muito maior que o 207 (Europeu, diga-se. O 207 "brasileiro" é uma gambiarra montada em cima do antigo 206). Na Europa aconteceu um bom aumento do tamanho quando o 207 sucedeu o 206, então por lá eles não notarão muita diferença.
Aqui no Brasil, DIZEM que a Peugeot criou vergonha, se tocou do tiro no pé que foi o "207" e trará o 208 igualzinho ao europeu.
Só acredito vendo. Lembro como se fosse hoje, em 2007, quando o "207" foi anunciado sendo o resultado do trabalho de 150 engenheiros (paraguaios?). A Peugeot brasileira maquiou o 206 (nem se deu ao trabalho de mudar laterais e traseira) e o lançou a preço de Polo e Punto, mais de 40 mil.
Resultado? O carro encalhou.
Tiveram que reduzir os preços, para evitar o fracasso. Hoje o 207 custa o mesmo que o novo Uno e nem isso fez o carro disparar em vendas (a Citroen HOJE vende mais que a Peugeot no Brasil. Detalhe: a Citroen não vende carros populares).
Pra completar, o "207" brasileiro deu origem a um sedã MARMOTOSO (Passion e sua traseira igual a implante de silicone mal-feito), a uma picape com o nome mais PODRE que já vi (Hoggar - vende menos que a bisavó velhíssima Ford Courier) e a 207 SW que é uma indigente no mercado.
Lição aprendida, a Peugeot brasileira disse que criou vergonha e trará o 208 genuíno cagado e cuspido ao europeu. Quando? Final de 2012. E que venham também um novo sedã, uma nova perua (a 207 européia é linda!) e que mudem o nome terrível da picape.
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