(e que Deus me perdoe...)
Bom, é isso. Depois da implosão da candidatura de Ciro Gomes, em que o mesmo disse que Lula pretende apenas NOMEAR Dilma sua sucessora, eu resolvi desistir.
Meu pai disse que estamos em Cuba. Já foram oito anos do barbudo, serão quatro anos da mulher e mais oito do barbudo de novo.
Nem o próprio PT aceita a imposição do nome de Dilma. Acreditem, a maioria das notas plantadas na imprensa contra a mulher nasceram por obra e graça dos próprios petistas.
Lula se tornou maior que o PT. Lula se tornou um movimento, o Lulismo. É primeiro ele e só interessa a ele. E quem era Dilma em 2003? Uma ninguém. Quadros bem mais graduados do Petismo foram vaporizados ao longo dos últimos sete anos. Quem emitia luz e calor dentro do partido foi tirado do caminho (em alguns casos pelo próprio Lula. Em outros, ele não fez nada para salvar a pele dos condenados):
* Dirceu, em 2003 já se considerava o sucessor de Lula em 2010. Varrido pelo mensalão;
* Palocci para não ser flagrado com as putas, quebrou o sigilo bancário de um caseiro - para os petistas, algo sem importância, mas foi devidamente tirado do caminho;
* Aloísio Mercadante tinha tudo para ser ministro da Economia do Lula. Não foi nada;
* Marta Suplicy? Relaxou e gozou abandonada por Lula na eleição de 2008 em SP;
* Eduardo Suplicy? Paulo Paim? Quem permaneceu no PT se tornou praticamente um zumbi político. Marina Silva e Heloísa Helena saíram atirando.
Então sobrou a Dilma, a única que não emite luz nem calor próprios e possui fidelidade canina ao presidente, ao ponto de ser confiável o suficiente para guardar o lugar do homem por quatro anos. E não duvidem de que ela não passaria de um fantoche do Lula.
E ainda por cima, mandaram tirar do ar uma propaganda em que a Globo comemorava seus 45 anos, pois seria "mensagem subliminar" do PSDB. Meus ovos!!! Quer dizer que em 1965 a Globo previu que o Serra seria candidato em 2010?!?!? Vão se fuder!
Por essas e outras, vou votar no Serra. O lugar do PT é na oposição, denunciando escândalos e cobrando apurações - papel que cumpria muito bem e que, ao virar governo, passou a fazer justamente aquilo que combatia.
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