quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Michael Jackson Forever


Este post estava no "quem sou eu" do meu Orkut. Resolvi trazer pra cá - editado em alguns pontos. E sim, ainda estou de luto. E daí?

Michael Jackson tornou-se uma paródia de si próprio. Perdeu o nariz e tornou-se tão assustador, quanto os monstros apresentados no clipe "Thriller". Uma versão branca e monstruosa.

Outros adjetivos aderiram a ele ao longo dos anos - sempre bizarro, perturbado, neurótico, excêntrico, polêmico, doidivanas, pedófilo, entre outros.

Mas nada disso jamais apagaria o artista que ele foi: o maior de todos os tempos. Não presenciei as mortes de Elvis nem de John Lennon, mas para mim, a morte de Michael seria o equivalente.

Minha infância e adolescência foram embaladas por suas músicas e clipes. Como relembrar de mim mesmo sem a sonoridade de Air Supply, Roxette, Simply Red, Elton John, Madonna e, principalmente, Michael Jackson?

Digam o que quiserem. Eu sei de seus inúmeros defeitos, mas ele finalmente se tornou mito. Daqui a pouco dirão que ele não morreu (sinceramene eu não duvidaria que ele forjasse a própria morte).

Assisti ao "filme" feito a partir dos ensaios para a turnê que faria em Londres. Fiquei chocado. Eu sempre soube que ele JAMAIS faria aqueles shows - porque estava acabado fisicamente. Mas ao contrário, os ensaios mostram um Michael ainda em forma (mais lento que anos atrás, mas longe de estar acabado - talvez tomasse caixas de analgésicos para ensaiar?)

Evidentemente que o filme foi feito para fãs como eu, que ficaram duas horas sentados adorando cada minuto da película e aturando a cara de tédio da "cara-metade" que me acompanhou por força do ofício do namoro.

Michael saiu da vida para entrar na história. Nas histórias das vidas de muita gente que viveu, dançou e amou ouvindo suas músicas.

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