segunda-feira, 30 de maio de 2011

Review Cloth Myth - Mu de Áries

 Imagem by www.saintseiyagallery.com
 Junho de 2006.
Não houve descanso: no dia seguinte à compra de Câncer e Capricórnio, fui atrás dos próximos dois alvos. Desta vez sem pressa, e principalmente, sem culpa. Mu de Áries e Miro de Escorpião foram comprados no Iguatemi e levados à minha casa. Se alguém leu o conto “Felicidade Clandestina” de Clarice Lispector, vai entender como me senti neste dia, no alto dos meus quase 29 anos com dois novos cloths tal qual a personagem do conto com o livro de Monteiro Lobato.
Chegando em casa, sozinho, comecei a montar o cavaleiro de Áries. De todos, era o que possuía a cabeça-rosto mais fiel ao anime, com seu longo cabelo amarrado em um rabo de cavalo. Tão perfeito que fiquei na dúvida: deixaria com ou sem capacete?

A armadura de Áries era bastante detalhada, mas tinha um pequeno pecado em relação às demais: o tom dourado era igual em todas as peças, não havia contrastes entre detalhes mais claros e escuros.


Um pequeno detalhe: sua armadura possuía um “peito falso”, feito de plástico. Na verdade a peça que prendia o peito abria pra frente (ao contrário dos três anteriores) e a dobra do encaixe era coberta por este peito falso. No mesmo dia eu veria tal detalhe no Escorpião.

A montagem do cloth foi rápida, afinal já estava pegando a prática. Em pouco tempo o cavaleiro estava montado junto aos demais e foi inevitável acontecer a primeira “decepção” da coleção: o cavaleiro do signo de Áries era mais baixinho que os outros! Talvez A Bandai tenha feito de propósito para dar um “diferencial”, mas sei lá... 

Sagitário tinha o arco e flecha e as asas, Capricórnio tinha o porte, Câncer tinha a elegância e Áries... parecia ser mais tímido que os demais. Para completar, seu capacete era um pouco grande, de certa forma deixava o personagem meio cabeçudo. Nada aberrante como o cavaleiro de Virgem (em breve) mas era estranho. 

A vontade era deixá-lo sem o capacete (no anime ele só apareceu de capacete em dois episódios, se não me engano), mas ficaria destoando dos outros, montados completos. Com o tempo aprendi a respeitar as características deste item da coleção, que tinha seu próprio charme. 
 

Pontos positivos:
  • O capricho da cabeça do boneco é perfeito. Olhos e cabelos são rigorosamente iguais ao personagem.
  • O chifre nos ombros dá personalidade ao cloth em relação aos outros.
  • O personagem possui itens extras, mas desnecessários: um par de chifres extra baseado no mangá (o original é liso e fica bem melhor). Como o personagem é um consertador de armaduras no anime, também vieram duas ferramentas... que nunca foram vistas sendo utilizadas pelo cavaleiro de Áries. É um plus, mas não precisava.
 

Pontos negativos:
  • Não gostei do fato dele ser baixinho nem de ficar “cabeçudo” quando usa o capacete. Embora não comprometa o resultado final, é inevitável certa decepção.
  • O par de mãos abertas é enooooorme, quase do tamanho da cabeça dele. Muito desproporcional.
  • Os chifres lisos foram ficando foscos com o tempo. São feitos de plástico. O mais interessante é que o cloth possui outras peças de plástico que ainda permanecem longe de desbotar.
  
Imagens a seguir by www.saintseiyagallery.com


domingo, 29 de maio de 2011

A nova ditadura: o politicamente correto.


Eu sempre procurei tratar as pessoas com a educação e o respeito que mereciam. Não era ordem de ninguém, era coisa minha, fruto da educação de pessoas maravilhosas que guiaram meus passos desde sempre (amo você, Tia Toni!)


Mas nos últimos tempos, para enquadrar os mal-educados e aqueles de péssimo caráter, o politicamente correto tomou rumos simplesmente ridículos. Por um lado, o bullying merece ser combatido com rigor, mas a continuar assim, o canal VIVA não poderá reprisar nenhum programa dos saudosos TRAPALHÕES...


Coloco aqui um texto tirado da Internet que expressa EXATAMENTE o que penso, faço minhas suas palavras e parabenizo quem o escreveu.


O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA
Luiz Antônio Simas
Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto. Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais “O cravo brigou com a rosa”. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo – o homem – e a rosa – a mulher – estimula a violência entre os casais. Na nova letra “o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada”.
Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que “O cravo brigou com a rosa” faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro? É Villa Lobos, cacete!
Outra música infantil que mudou de letra foi “Samba Lelê”. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.
Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é “Samba Lelê”? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: “Samba Lelê”, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.
Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.
Dia desses alguém (não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda) foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. “Baitolo”, diria o velho.
Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.
Daqui a pouco só chamaremos o anão – o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil – de deficiente vertical . O crioulo – vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) – só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo – o famoso branco azedo ou Omo total – é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia – aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno – é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo – outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão – é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.
Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais… Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.
O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomarnoolhodocu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da “Nona Sinfonia” de Beethoven, entremeado pelo coro de “Jesus, alegria dos homens”, do velho Bach.
Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a “melhor idade”.
Se Deus quiser, morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade dos Pés Juntos.
 Luiz Antônio Simas é Mestre em História Social
 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
PS: Há quase quinze anos, fui o primeiro instrutor a ministrar, no Senac-CE, o curso de INFORMÁTICA PARA MATURIDADE, em que era ensinado Windows 95 para a clientela acima de 40 anos. O nome, outrora perfeito, foi alterado anos depois para o demagógico "informática para a MELHOR IDADE". Sinceramente, ter mais de 60 é a melhor idade? Jura? Então, por que ninguém quer envelhecer? Os próprios alunos, embora se inscrevessem no curso, eram os primeiros a ironizarem o nome do curso...

sábado, 28 de maio de 2011

Morar sozinho(?)

O Dr. Airton Monte já foi médico de minha mãe e tive o privilégio de conhecê-lo pessoalmente. Hoje, em sua coluna no jornal O Povo ( http://www.opovo.com.br/app/colunas/airtonmonte/2011/05/27/noticiaairtonmonte,2249432/morar-sozinho.shtml ) ele reflete sobre algo muito interessante, que é o morar (ou não?) sozinho. Tomei a liberdade de reproduzir o texto aqui. Um grande abraço, doutor!

Morei na casa de meus pais a vida inteira e de lá só arredei definitivamente os pés no dia em que me casei, mal havia eu meus tenros 25 anos de idade. Mesmo já empregado, ganhando meu dinheiro com o suor do meu trabalho, dando aulas de variadas matérias em diversos cursinhos, desde preparatórios para concurso de sargento do exército ao antigo artigo 99, além das monitorias da Faculdade e dos plantões de estagiário em quase todos os hospitais psiquiátricos da cidade. Apesar de ter conquistado uma modesta independência financeira, o que me permitia alugar uma humilde quitinete no centro da metrópole, como faziam muitos amigos, preferi restar onde estava, na quietude do ninho caseiro, muito do bem instalado. Claro que não podia desfrutar de toda a liberdade que queria, mas a que eu tinha por demais me bastava, me satisfazia plenamente.

Não pagava aluguel, os generosos autores de meus dias não me deixavam ajudar nas despesas caseiras, tinha casa, comida e roupa lavada sem despender um único tostão furado, levando uma vida folgada, desfrutando das comodidades só oferecidas aos hóspedes de luxo. Saía e chegava na hora que me desse na vontade, sem precisar dar qualquer explicação de meus horários desencontrados, nem relatar pra onde ia e com quem. Nesse tempo, quando o filho adentrava os umbrais da universidade, os genitores imediatamente o promoviam ao ansiado estado de adulto, entregando-lhe um chaveiro com todas as chaves da casa como um precioso troféu duramente conquistado. Muito embora eu preferisse penetrar no sagrado recesso da casa paterna pela janela do meu quarto, ao regressar das primeiras noitadas boêmias, das aventuras noturnas que só tinham hora pra começar, jamais para terminar, de tão maravilhosamente infindas.
Logo, passava longe de minha jovem cabeça abandonar tamanho conforto para me aventurar em morar sozinho e abarrotar o juízo e minha vidinha mansa de cotidianas preocupações para mim indesejáveis, totalmente dispensáveis naquele momento da existência. A grana que ganhava era somente pra gastar comigo, com meus pequenos luxos e prazeres. Como se diz no jargão do futebol, em time que está vencendo não se mexe. Claro que eu não podia, feito os amigos que moravam sós, promover festinhas de arromba nem consumar conquistas sexuais entre as quatro paredes do meu quarto de dormir. Isso era o de menos, pois para que serviam os bordéis e as areias sempre acolhedoras das praias, o apartamento emprestado dos amigos do peito? Os becos da cidade, jardins, quintais das residências desocupadas? Satisfazer os instintos não era um grande e insolúvel problema, enfim. Dávamos nosso jeitinho, seja lá como fosse.
Nos dias que ora correm, aumenta cada vez mais o número dos que moram solitariamente, ou por opção de vida ou por imposições da vida. Tanto faz se são jovens, se são mais velhos. Solteiros, casados, viúvos. Todos desejam ter o seu cantinho, seu próprio mundinho onde possam viver segundo suas regras pessoais, cultivando uma ojeriza inamovível de dividi-lo com alguém. Talvez por haver sido criado no seio de uma família numerosa, nunca gostei da ideia de tornar-me um ermitão, sem ter ninguém a me esperar quando a meu tugúrio retornar após a labuta do dia a dia. Sou um animal gregário por natureza. Viver solitário, sem ter ninguém pra dividir o existir, conversar, fazer amor, alguém que me ajude a carregar minha cruz, nem pensar. Está fora de minhas cogitações. Solidão boa é aquela consentida, porém que você sabe provisória. Não aprendi a morar sozinho e creio ser-me impossível aprender agora. Nem quero.

Deus está vendo...

Hoje, na coluna POLÍTICA no jornal O Povo, saiu uma nota a respeito do toma-lá-dá-cá entre a bancada evangélica (que desejava o engavetamento do "kit gay") e o governo (que providencia uma pizza para o Palocci). Achei muito interessante e compartilho com vocês.


A MORAL DA RELATIVIDADE
Intrigante perspectiva sobre os valores da bancada religiosa no Congresso Nacional ficou explícita na polêmica sobre o kit anti-homofobia. Os deputados ameaçaram endossar o pedido de investigação de Antonio Palocci se não houvesse recuo do governo. Não quero crer que os parlamentares tenham cogitado pedir a investigação de alguém que julgassem inocente só para fazer chantagem. Seria algo bem pouco cristão. Assim sendo, uma vez que decidiram não mais endossar a convocação do ministro para se explicar, resta demonstrado que, para eles, a orientação sexual é uma questão moral mais relevante, mais grave, que a honestidade, a probidade. Preferiram boicotar um material pedagógico que, embora mal feito e equivocado em alguns aspectos, pretendia combater o preconceito. E, em troca, os mesmos deputados, tão ciosos com a moralidade sexual, aceitaram jogar para debaixo do tapete a suspeita de enriquecimento ilícito do ministro mais poderoso do governo. Deus está vendo...
Érico Firmo
ericofirmo@opovo.com.br

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Lições...

Recebi os "causos" abaixo em um e-mail enviado pelo meu bom amigo Lopes, que espero que esteja vendendo saúde. Fica com Deus, meu amigo!


ASNO
No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala. Ordena o professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.
Moral da História:
A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.
Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem
que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...
E haja capim!!!
A ROUPA FAZ A DIFERENÇA?


Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranqüilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
Ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la ?!?!
- Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta....
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são...- disse o médico -... As vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "bom tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...
Moral da História:
UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA É A EDUCAÇÃO.
Sabemos que a roupa faz a diferença mas o que não podemos negar é que falta de educação, arrogância, falta de humildade, pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, grosseria e outras "qualidades" derrubam qualquer vestimenta.
BASTAM ÀS VEZES APENAS 5 MINUTOS DE CONVERSA PARA QUE O OURO DA VESTIMENTA SE TRANSFORME EM BARRO.
BOA RESPOSTA

Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar.
Então o mecânico pára e pergunta:
- 'Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?'
O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa:
- "Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?"
Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico:
- 'Você já tentou fazer como eu faço, com o motor funcionando?'
Conclusão:
"QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS, VEM A VIDA E MUDA TODAS AS PERGUNTAS."

MUITA CALMA!
Entra um senhor desesperado na farmácia e grita:
- Rápido, me dê algo para a diarréia! Urgente!
O dono da farmácia, que era novo no negócio, fica muito nervoso e lhe dá o remédio errado: um remédio para nervos. O senhor, com muita pressa, pega o remédio e vai embora.
Horas depois, chega novamente o senhor que estava com diarréia e o farmacêutico lhe diz:
- Mil desculpas senhor. Creio que por engano lhe dei um medicamento para os nervos, ao invés de algum remédio para diarréia. Como o senhor está se sentindo?
O senhor responde:
- Cagado... mas tô tranquilo.
Moral da História:
"POR MAIS DESESPERADORA QUE SEJA A SITUAÇÃO, SE ESTIVER CALMO, AS COISAS SERÃO VISTAS DE OUTRA MANEIRA".


PROBLEMA É SÉRIO

O sujeito vai ao psiquiatra
- Doutor - diz ele - estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco!
- Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana e eu curo este problema.
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.
- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais? - Pergunta o psiquiatra.
- A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais.
- Ah é? Como? Pergunta o psiquiatra.
O sujeito responde:
- Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama...
Moral da História:
MUITAS VEZES O PROBLEMA É SÉRIO, MAS A SOLUÇÃO PODE SER MUITO SIMPLES! HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO.

Hot Toys - Michael Jackson







Mais estátuas e itens curiosos

 

 


A cara da Favela

Recebi estas imagens em um e-mail estes dias. Não sou antropólogo, não tenho obrigação de compreender, rsrsrsrs...





Mais imagens espetaculares do HOT TOYS do Superman

Pensei em colocar como título do post "Morra Elton II -A Missão", mas ninguém ia entender a piada...

Bom, catei mais imagens deste lançamento FODÁSTYKO com mais imagens BUNITAZ desta bela homenagem aos filmes Superman I e II e, principalmente, ao inesquecível Christopher Reeve.

O pessoal da HOT TOYS caprichou. Até a kryptonita usada pelo Lex Luthor pra vencer o Superman foi reproduzida.

O preço do BUNEKYNHO já foi divulgado: 188 dólares SEM contar o frete. Alguém se habilita?

Obs: ser pobre é foda, né? Clique nas imagens para ampliar.









quinta-feira, 26 de maio de 2011

Por que inventaram o relacionamento?

Pra quê inventaram relacionamento? Não sei, eu vivo em um, mas acho que é um mal necessário. Tão necessário que não sei mais viver se não estiver em uma relação amorosa. O vazio do sexo casual é interessante por um punhado de dias, a paquera alheia é fascinante mas não dura mais que momentos, mas o vazio só consegue ser preenchido (pra mim) se eu estiver comprometido (ou laçado, ou preso, ou amarrado, como preferirem). Ou se puder conversar depois do sexo, ou ligar no outro dia... virei mulher???kkkkkkkkkkkkk!!!

Meus amigos cínicos dizem que essa fase vai passar. Sei não, eu já vivi a vida cínica e cheia de liberdade de solteiro, de trabalhar por produtividade pegando o máximo possível de presas durante à noite e mesmo durante o dia (toda hora era hora), mas hoje... agora... vinte e seis de maio de dois mil e onze isso não está fazendo o menor sentido.

Às vezes penso que depois dos trinta fui fulminado pelo câncer do conservadorismo. Seria meu lado espiritual? Em certos momentos penso que não: as pessoas estão cada vez menos interessantes, só levam em conta o "ter" e não o "ser" e de uns anos pra cá, para eu sair de casa só a convites familiares e de amigos próximos - preferencialmente voltando pra casa antes de meia-noite...

Minha cara-metade veio das nuvens angélicais, todos que a conhecem dizem que acertei na loteria e tudo o mais, chegando a perguntar a ela "o que você viu nesse cara?", se referindo a mim.

Meu lado cínico e polêmico (cada vez mais sob controle, deve ser amadurecimento) de vez em quando é solto para responder: "não perguntem o que ela viu em mim, eu posso acabar respondendo, hahahahaha". Ou então, "perguntem a ela o que NÃO viu nos outros caras".


 Mas algo acontece que se repete nas mesmas histórias que meus amigos e amigas me contam. Gosto muito de estar me relacionando, embora seja surpreendido por situações que desafiam a lógica. Todas as relações estão vulneráveis ao "sim que quer dizer não" e vice versa. Minha cara-metade possui uma postura até liberal comigo (talvez porque eu não saiba mentir? minha cara sempre treme nessas horas, nem tento mais).

Em certa ocasião, minha cara-metade quis me ver em determinado dia e eu, dentro da liberdade permitida, fui a outro compromisso, previamente agendado. Os céus caíram, os trovões desabaram, os raios foram direcionados a mim, dias depois o motivo do dilúvio: "eu precisava falar com você".

Ora, no dia em nenhum momento foi dito isso. "Você devia ter percebido!", ora, não sou telepata nem médium. Sou homem, sou tapado, sou "lezado", se alguém quiser falar algo comigo, deve dizer "preciso falar com você". E, principalmente, acrescentar: "é importante!". Aí os dois neurônios que tenho vão processar a atitude esperada e correta(?) a ser desempenhada.

Nada que um beijo na boca apaixonado (e outras coisas que vêm depois) não resolva. Para as mais resistentes existem as flores, os bombons, os perfumes e outras coisas que custam dinheiro. Às vezes um desentendimento ajuda a valorizar mais quem a gente gosta, principalmente quando ambos cedem, um de cada vez.

Não sou nenhum santo, minha folha corrida pré-2008 nessas KOIZAS é comparável a de Fernandinho Beira Mar, mas estou fazendo o máximo para evitar os erros do passado. Em sua imperfeição, minha relação é perfeita para o momento de vida em que estou passando.

Já em relação aos meus amigos, observo que muitos querem coisa séria mas não abrem mão das erradas. "É porque nunca dá nada certo", dizem. Talvez estejam com a razão, mas é uma lógica cruel. Me pedem conselhos, às vezes nem pedem mas esperam por eles, mas meus tratamentos são polêmicos, nem todo mundo está preparado pra ouvir. 

Minha receita para conseguirem um relacionamento é justamente sabotar as possibilidades dele acontecer. Que vivam, que fiquem com quem quiserem à hora que quiserem, tirem a placa "procura-se" da testa. A sua cara-metade vai aparecer justamente nesta hora. Não sei quem disse esta frase, mas "cuide de seu jardim que as borboletas vêm atrás".

Dou este conselho "infeliz" porque lamentavelmente observo que as pessoas gostam de dificuldades. Nada melhor que alguém livre e fugindo de compromissos para estimular o "senso de desafio e cobiça" das outras, que passam a valorizar e se dispõem a conquistar outrém. 90% da humanidade é desse jeito. Diga que procura alguém de forma séria e ninguém quer você. Diga o contrário e chove pretendentes.

Vá entender... 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Bread FOREVER

Hoje eu resolvi desenterrar uma banda que deve ter embalado momentos felizes e tristes de muita gente. Direto dos anos 70, BREAD (pão em português, que ridículo) foi uma banda que gravou algumas das músicas românticas mais lindas da época e foi trilha sonora de incontáveis beijos na boca mundo afora.

Descobri esta banda maravilhosa durante minha adolescência, quase vinte anos depois do grupo ter acabado. Uma trilha sonora super adequada para um adolescente triste e tímido. Hoje em dia o Rafael é outro, mas as músicas continuam me acalentando, provando que não envelheceram e parece só melhoraram com o tempo, como bons vinhos (se bem que isso é fácil dada a (falta de?) qualidade das músicas atuais...)

O Bread não gravou clipe de nenhuma das músicas. Há algumas performances ao vivo, mas o áudio está muito ruim. Então vão montagens mesmo, feitas por fãs.

1) Everything I Own - Talvez a mais conhecida, regravada várias vezes por um sem número de intérpretes...


2) Guitar Man - O adolescente triste existente em mim quer vir à superfície quando escuto essa música. Tinha de ser tão linda?


3) Baby I'm Want You


4) If  - A "mela cueca" suprema. Eu não suporto, só está aqui porque um número absurdo de pessoas gosta...


5) Make It With You


6) Take Me Now - Deixei para o final por duas razões: não é do grupo, o vocalista gravou quando seguiu carreira solo. Segundo: É LINDA!!!!!!! Direto da novela "Brilhante", de 1981.


Os adolescentes de hoje precisam dar chance à "caretice" e curtir um pouco de música de verdade, que vem da alma. Quem não gostou merece ouvir... não, deixa pra lá, tenho certeza que no inferno não toca esse tipo de música, rsrsrsrs...

terça-feira, 24 de maio de 2011

HOT TOYS do Super-Homem!!!

Inacreditável de tanta qualidade! Esperem um pouco que vou apanhar meu queixo no chão...

A linha HOT TOYS fabrica coisas que desafiam o sonho de qualquer um. A última desse povo foi o boneco (merece esse "termo"?!?!?) do Superman, inspirado na aparência de Christopher Reeve.

Eu quero, mas não tenho dinheiro, que ódio ser pobre!!! Vejam as imagens espetaculares!



Review Cloth Myth: Máscara da Morte de Câncer

Imagem by www.saintseiyagallery.com

 Junho de 2006.

O dia seguinte à compra do primeiro Cloth Myth (Sagitário) era dia de jogo do Brasil na Copa de 2006. Um "meio-feriado" como acontece em qualquer jogo do Brasil em copa do mundo e fui assistir ao jogo com meus irmãos levando o Sagitário na mochila. O golpe funcionou: eles ajudariam a completar a coleção.

Com o impulso movendo meu corpo, ao terminar o jogo fui ao Shopping Del Paseo adquirir os dois próximos: Câncer e Capricórnio. O detalhe é que a patroa (da época) ligou no meio do caminho querendo carona. E agora? A ideia era comprar os dois bonecos, guardá-los no porta-malas do carro para levá-los pra casa no outro dia (que seria muito corrido). Tal operação precisava de sigilo e eu teria de agir na moita, "nas entocas"...

A patroa começou a perguntar o que eu estava fazendo daquele lado da cidade. Tentei desconversar, mas sou péssimo mentiroso (minha cara treme, kkkk!). Evidentemente ela notou e mil suposições começaram a povoar sua mente, logicamente eu estava em "um esquema", mas não o ESQUEMA que ela pensava...  O divórcio apontava sua espada em nossa direção: terminaríamos a relação devido a uma suposta traição minha ou ao novo e detestável (na opinião dela) hobby adquirido?

Falei a verdade e ela caiu pra trás. Só acreditou quando chegamos à loja. Uma falsa compreensão parecia ter tomado conta dela (comprar bonecos de 100 reais cada um parecia melhor do que levar um par de chifres). Montei ambos na frente dela, que mostrando desinteresse, tédio e desconhecimento do anime, achou que Máscara da Morte de Câncer estava mais para travesti...


De fato, aquele cabelo, aquela tiara e ombreiras pontudas e a capa eram muito esquisitos para "civis". Problema dela: da mesma forma que Sagitário e Capricórnio, Câncer era muito mais bonito e interessante ao vivo que nas fotos (nestas, os cloths realmente tinham cara de brinquedo. Ao vivo impressionam muito).

A cara malvada do cavaleiro de Câncer era perfeita (para a época). Os detalhes em azul no peitoral formavam um contraste muito legal com o cabelo (na mesma cor), que poderia ser mais pontudo, mas estava bom. Aquele era Máscara da Morte, o sádico pervertido do anime com o dedo indicador em riste estava na minha frente.


Pontos positivos:

  • A Bandai caprichou na fidelidade da armadura. É idêntica ao anime, as proporções estão corretas. As fotos na internet desencorajam a compra, mas ao vivo, como já foi dito, a satisfação é enorme.
  • A expressão do rosto do boneco é perfeita, maligna e sádica até hoje. No aguardo de um Appendix (busto) com ele gargalhando, mas sem o cabelo apontado pra cima da versão espectro.


Pontos negativos:

  • Colocado ao lado dos outros dourados ele não tem muitos atrativos, mas a culpa é do design de sua armadura (que o boneco repetiu perfeitamente)
  • As ombreiras são de plástico que risca facilmente. Cuidado! A tinta é tão frágil que, se você olhar com raiva, parece que vai sair... a ombreira do Sagitário também é de plástico, mas bem mais resistente.
  • Há um peitoral extra, sem os detalhes azuis (veio do mangá) que é dispensável.

Imagens a seguir by www.saintseiyagallery.com