sábado, 21 de maio de 2011

O bloqueio dos carros importados interessa a quem?

Essa confusão entre Brasil e Argentina vai prejudicar as vendas de carros que já vendem pouco. Os excelentes Ford Focus e Renault Fluence vendem pouco - segundo os concessionários - porque as fábricas trazem em quantidades insuficientes. Agora então...

Por outro lado, estamos vendo que a justiça divina existe: o troço Agile vem da terra dos hermanos e foi barrado no baile em plena fronteira.

Outros modelos que tiveram importação dificultada, de acordo com a minha memória, são:

  • Citroen C4 Pallas e Hatch (ar-rrentinos);
  • Peugeot 307 e 408 (ar-rrentinos);
  • Nissan Sentra e Tiida (mexicanos);
  • Toyota Hilux Pickup e SW (ar-rrentinos);
  • Fiat Siena (ar-rrentino), mas não sei se é o "Fire" ou o mais moderno pois um deles é feito em MG;
  • Ford Ranger (ar-rrentino), New Fiesta Sedan e Fusion (mexicanos);
  • Volkswagen Space Fox e Amarok (ar-rrentinos) e Jetta (mexicanos)

Uma pessoa desavisada pensaria: e vai sobrar algum feito aqui?

Enquanto isso, o resto do mundo (coreanos, chineses e alemães) afirma que não vai faltar carro nas concessionárias, têm estoque suficiente.

Não sei a quem interessa esse bloqueio nas importações, se a maioria dos carros importados vêm pelas mãos das próprias montadoras instaladas aqui.

Para corroborar a tese, o presidente da ABEIVA (associação das importadoras) divulgou que cerca de 78, 27% dos carros importados são trazidos por montadoras instaladas no país (Hyundai, Kia, as chinesas, as alemãs (BMW, Audi, Mercedes) e o resto trazem 52.074 dos 244.275 veículos importados pelo Brasil).

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